domingo, 13 de abril de 2008

Nossa posição em relação a fome,a pobreza e miséria.

Todos nós, todos os dias, a qualquer passo nas ruas de qualquer cidade, sempre nos deparamos com seres humanos humilhados, miseráveis, pobres, famintos, magros, indesejáveis, desnutridos: o “outro”, o “não-ser”, as vítimas do sistema.
Mais de 100 mil pessoas morrem devido à fome todos os dias ao redor do mundo. A cada quatro minutos uma criança fica cega por falta de vitamina A. A cada sete segundos uma criança menor de dez anos morre devido à desnutrição.Parece assustador não é?E é assustador.No Brasil há alimentos suficientes para alimentar toda sua população;então porque é que 29% das pessoas estão abaixo da linha da pobreza e apresentam deficiência alimentar?Desperdício,essa é a palavra que responde a essa pergunta.Desde que o mundo é mundo há problemas,e esses problemas só seram resolvidos por quem criou eles,nós,os seres humanos.Nós não nos damos conta que existem pessoas que fariam de tudo para conseguir um emprego,uma casa,um copo de água.Nós,Andressa e Marcela,esperamos que você que está lendo nosso blog,pense como nós agora estamos pensando,nessas pessoas que tanto precisam de uma ajuda,nessas pessoas que sofrem todos os dias com algo que nos temos de excesso.A responsabilidade está nas mãos de todos,e somente JUNTOS,é que venceremos esses obstáculos.

A posição da igreja

A igreja sempre tenta ajudar as pessoas que passam fome e são pobres,auxiliam as pessoas com campanhas e também as insentiva a colaborar doando comidas,roupas e utensilios.As campanhas são muito importantes porque elas ajudam quem realmente precisa,doando ao menos um saco de arroz já é bastante para essas pessoas que mal comem nada em 1 dia.Segundo estudos,27% da população infantil que vive nos países em desenvolvimento tem um peso inferior ao normal, o que significa que cerca de 146 milhões de crianças estão subnutridos;e que morrem 5,6 milhões de crianças de desnutrição por ano.Pessoas sem o que vestir,sem dinheiro para comprar pão,a igreja auxilia as pessoas a sempre estarem ajudando os necessitados.Muitas vezes jogamos fora a comida,deixamos roupas sem usar porque estão 'fora de moda',e nem pensamos que milhões de pessoas dariam tudo para um prato de arroz e feijão.Algumas campanhas contra a fome,a pobreza e a miséria:





quinta-feira, 10 de abril de 2008

A miséria.


A miséria e a fome são duas irmãs inseparáveis. Uma não vive sem a outra. Seja onde for, em países pobres da África ou no Nordeste do Brasil, existem milhões de pessoas que não têm o que comer, e passam a vida alimentando-se pouco e mal. E os filhos dessas pessoas, que já nascem fraquinhos, crescem com um problemas por causa da doença da fome: a desnutrição. A desnutrição ainda causa outras doenças, porque o corpo humano não tem os nutrientes necessários para produzir as células de defesa;e o corpo fica vunerável a doenças. Pode ser um problema respiratório, ou no sangue como uma anemia, ou nos ossos e articulações ou diversas infecções, como diarréia, sarampo e malária. O UNICEF realiza campanhas de arrecadação de recursos, e atua junto a governos e Organizações Não-Governamentais (ONGs) de vários países pobres, principalmente na África e América do Sul, para aliviar esse problema. E tentar acabar com a fome! Outra irmã da miséria é o abandono. No Brasil, milhares de crianças vivem abandonadas à própria sorte, nas ruas das cidades. O UNICEF também apóia projetos que ajudam os meninos e meninas de rua a conseguir um futuro melhor por meio da educação e do esporte.
Hoje se fala das muitas crises sob as quais padecemos: crise econômica, crise energética, crise social,crise educacional,crise moral, crise ecológica,crise espiritual etc. Se olharmos bem,verificamos que,na verdade,todas as crise se encontram numa fundamental: a crise do tipo de sociedade que criamos a partir dos últimos 400 anos. Esta crise é global porque este tipo de sociedade se difundiu ou foi imposta praticamente no globo inteiro. Qual é o primeiro sinal visível que caracteriza este tipo de sociedade? É que ela produz sempre pobreza e miséria de um lado e riqueza e acumulação do outro. Este fenômeno se nota ao nivel mundial. Aí há poucos paises ricos e muitos paises pobres. Nota-se principalmente ao nivel das nações: poucos estratos beneficiados com grande abundância de bens de vida (comida,meios de saude, de moradia,de formação,de lazer) e grandes maiorias carentes do que é essencial e decente para a vida. Mesmo nos paises chamados industrializados do hemisfério norte,notamos bolsões de pobreza (terceiromundialização no primeiro mundo) como existe também setores opulentos no terceiro mundo (uma primeiromundialização do terceiro mundo) no meio de miséria generalizada.

A pobreza.






# Causas da pobreza:

A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de fatores;

Factores político-legais: corrupção,inexistencia ou mau funcionamente de um sistema democratico,fraca igualdade de oportunidades

Fatores económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.


Fatores sócio-culturais: reduzida instrução, discriminação social relativamente ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.

Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas.

Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
Insegurança: guerra, genocídio, crime.


# Consequências da pobreza :

-Fome.
-Baixa esperança de vida.
-Doenças.
-Falta de oportunidades de emprego.
-Carência de água potável e de saneamento.
-Maiores riscos de instabilidade política e violência.
-Emigração.
-Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis.
-Existência de pessoas sem-abrigo.
-Depressão




quinta-feira, 13 de março de 2008

A Fome.

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.




Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome.As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:



As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.



Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.



Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.



Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.



Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.



Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.



Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.



Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.